Mesmo
aqueles que não tiveram uma infância cercada de contos de bruxaria saberão dizer
o que é uma bruxa. Provavelmente a descreverão como uma velha enrugada com uma
grande verruga no nariz, que usa chapéus compridos e pontudos, roupa preta e
voa em uma vassoura mágica.
Faz experimentos em seu caldeirão, acompanhada por um gato preto. Não à toa essa é a imagem que nos vem à mente: contos infantis e filmes hollywoodianos reforçam o papel da bruxa como a velhota malvada.
Faz experimentos em seu caldeirão, acompanhada por um gato preto. Não à toa essa é a imagem que nos vem à mente: contos infantis e filmes hollywoodianos reforçam o papel da bruxa como a velhota malvada.
Para
entender de onde surge essa influente personagem literária, é necessário fazer
uma viagem no tempo. Em meados do segundo milênio a.C., os celtas surgiram na
Europa Central e difundiram sua religião, uma das mais antigas do mundo. A raiz
filosófica-espiritual era baseada na reverência a duas grandes divindades: A
Deusa-Mãe e o Deus Cornífero.
Acreditava-se
que esses deuses garantiam a prosperidade da descendência, da agricultura, do
gado e o sucesso da guerra. Os druidas, praticantes da religião celta,
ensinavam a arte da agricultura, da cura com ervas, da caça, entre outras
coisas.
Realizavam festas ritualísticas em homenagem às divindades, além de iniciarem as pessoas nos preceitos da arte mágica. Eles também eram versados em muitas artes de adivinhação, acreditavam na comunicação com os espíritos da natureza e na previsão do futuro.
Realizavam festas ritualísticas em homenagem às divindades, além de iniciarem as pessoas nos preceitos da arte mágica. Eles também eram versados em muitas artes de adivinhação, acreditavam na comunicação com os espíritos da natureza e na previsão do futuro.
Daí
surge a ideia de bruxaria, práticas intermediárias entre o plano dos deuses e
dos homens. As produções literárias têm seu pé nessa cultura.
Muitas bruxas retratadas nos contos de fadas são personagens com poderes especiais, capazes de feitos inacessíveis a pessoas comuns e, por essa razão, muitas vezes representadas como aterrorizadoras.
Muitas bruxas retratadas nos contos de fadas são personagens com poderes especiais, capazes de feitos inacessíveis a pessoas comuns e, por essa razão, muitas vezes representadas como aterrorizadoras.
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